sábado, 18 de julho de 2009

Essência

"Um dos refinamentos mais sofisticados é o de sabermos quando parar."
Nilton Bonder, rabino

Desde que nascemos, somos instados a nos mover. Acordar, ir para a escola, fazer o dever. Quando crescemos, é ir trabalhar, etc. etc. Parar, só para dormir. Mesmo no lazer, o movimento é uma determinação, pelo menos enquanto se é jovem: praticar esportes, ir à praia, dançar... Mesmo quem está à frente de uma tela de computador, não está parado.
Não paramos nem pra comer. Não se pode "perder tempo". Durante a refeição, é possível: falar ao celular, consultar e-mail (no celular ou laptop), conversar, fazer reuniões e, em casa, ver TV, ver e-mail...

Apesar de a ciência dizer que não somos multitarefas, agimos como se fôssemos. Tsk. Alguma coisa deve estar errada. Não conseguimos parar, e, no entanto, estamos, já há alguns anos, recebendo mensagens do Oriente, agora ratificadas pela medicina, de que parar faz bem. É necessário. Meditação é um must, Oprah Winfrey decretou.
Experimente esvaziar sua mente por 1 minuto. 30 segundos.
Em 'Comer, Rezar, Amar', livro de Elizabeth Gilbert, há um interessante relato sobre esse tema, e ela já tinha uma experiência anterior. Eu, que não tenho nenhuma, acho basicamente impossível ficar com a mente vazia 1 mi-nu-to. Mas me esforço, por acreditar sinceramente que parar é crucial, para dar alguma ordem ao verdadeiro caos que eu penso que é minha mente.
Parece que aí está o erro - no esforço. Deve ser uma coisa natural... quando um pensamento se intrometer, deixar vir e ir... ok. Ele vem, mas não vai embora. Junto com ele, vem mais uma penca. Parecem os feijões mágicos da história. Brotam do chão e vão se desgalhando sem parar. Que coisa!
Mesmo sabendo que seria bom para mim, eu não sei a hora de parar. Até porque também todo mundo (?) diz que se paramos, o cérebro diz byebye. Tem a ver com Alzheimer. Mamãe teve. Um fator de risco para mim, portanto.
Seria a tal da auto-sabotagem de que se vem falando? Outro post.
Estou tão cansada...

domingo, 12 de julho de 2009

Publicidade que importa

As campanhas de cunho social estão reunidas no site http://osocio.org.
A Big Ant International, agência de Nova York, foi recentemente premiada pela série de cartazes feitos especialmente para a Global Coalition for Peace (Coalizão para a Paz) contra a guerra no Iraque.
Com o slogan "What Goes Around Comes Around" (=o que vai, volta) e imagens que mostram balas e bombas dispostas de maneira que saem e voltam ao mesmo lugar, a agência mostrou a insanidade da ocupação americana no país de forma genial.
Nenhum publicitário ganha um centavo com esse trabalho. (Fonte: Revista Vida Simples)

A conferir o resto do site.
Imagem: http://osocio.org/message/what_goes_around_comes_around/

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