segunda-feira, 31 de maio de 2010

Viktor Frankl: Why to believe in others | Video on TED.com

Viktor Frankl: Why to believe in others | Video on TED.com

Um dos livros que mais me sensibilizou, Em busca de sentido, foi deste médico e psiquiatra austríaco, que relata sua vida (?) em um campo de concentração. Não sei como as pessoas são capazes de suportar essas coisas e, ainda assim, manterem seus ideais.

Vale assistir ao vídeo. Além de tudo, ele é engraçado. Como é possível?

domingo, 23 de maio de 2010

A angústia do tempo


Não li Proust, mas venho tentando recuperar o tempo perdido e, embora sabendo que é tarefa impossível, estou cada dia mais angustiada com a quantidade de coisas a fazer e deixadas de lado por falta de... tempo. Ou, como sempre afirmei, desorganização.
Antes era por causa do horário de trabalho. Agora, que não o possuo mais, o que é? Bem verdade que continuo com encargos autoimpostos, e o meu horário de dormir foi para o espaço (o que estou fazendo aqui a esta hora? tenho um monte de trabalho pra fazer pra faculdade e vou estar um trapo amanhã - que já é hoje mesmo), mas não posso negar que em não havendo mais a obrigação de comparecer mais à empresa, e poder me dar ao luxo de organizar meu próprio horário, o que está me faltando é disciplina. É? Então porque a angústia e a ansiedade? Porque não dou conta de fazer todas as coisas que pretendia fazer quando tivesse o poder de decisão sobre o meu tempo?
Uma pergunta sem resposta ainda. Mas uma outra pergunta que tem resposta é que a forma como minha cabeça pensa e se comporta não mudou, e isto se reflete exteriormente, o que me incomoda. Para todo lado que olho vejo coisas e mais coisas, excessos, acúmulos dos quais tento me livrar, mas só o consigo parcialmente. Minha ilusão era que o tempo serviria para arrumar isso e/ou dar uma solução satisfatória para essa bagunça, e uma das maneiras de fazê-lo dependeria, mais uma vez, de tempo (e, concomitantemente, de disciplina): boa parte de meu espaço é ocupado por livros e revistas. Para organizá-lo, preciso ler e descartar uma parte desse material. E o tempo para isso?
Estou andando em círculos, e agora estou com tanto sono que provavelmente o que escrevi não faz o menor sentido. Deixo assim mesmo, ilustrado pela curiosa imagem do prédio semidestruído perto da rua Senhor dos Passos.
Esta noite sonhei com uma metáfora da morte: Mr. Black, personagem vivido por Brad Pitt, título em inglês Meet Joe Black, em português Encontro Marcado. Foi uma semana em que a tônica foi a morte. Primeiro, porque fiz uma declaração dizendo que queria que meu corpo fosse cremado após minha morte. Depois porque foi aniversário de morte de meu pai (2003). E no dia (20/5), apesar de eu só lembrar à noite, fortuitamente (lembrei na véspera, pq datas ñ são o meu forte, elas vão e voltam), eu não falei de outro assunto com a psicóloga - papai, Mr. Black, cremação e outros assuntos correlatos. E sonhei. 
É verdade, que para morrer basta estar vivo. E que, racionalmente, com o que sei, temo mais um Alzheimer ou uma doença degenerativa do que a morte, mas como ñ sei o que se passa, o envelhecimento começa a se tornar um terror, e a morte uma preocupação. De que calibre, não sei. Os sonhos determinam o que rola no sub e no inconsciente. Que sei eu?!?
De qq forma, foi bem melhor encontrar Brad Pitt do que outra forma de apresentação. Cheguei a um ponto em que me recuso a horrores, porque a vida real já nos é suficiente. Agora quero ver tudo com lentes cor-de-rosa e finais felizes. Na ficção, nos sonhos... Não que eu seja crédula, apenas quero ter meu espaço pessoal para sonhar.
Continuo precisando arrumar a casa. Externa e interna.

sábado, 22 de maio de 2010

Dinheiro

Dinheiro é coisa séria, especialmente para quem nasceu sem nenhum. Lógico, todo mundo vem ao mundo zerado, mas alguns já têm uma conta bancária à sua espera. Não foi o meu caso. Mami & papi eram pobres e ainda por cima, da famigerada geração pós-guerra, aquela que é sempre citada quando se quer explicar a razão do apego aos bens materiais mais ínfimos.
Por estes dias li um artigo de um jornal inglês on-line em que se pregava a mesma política praticada por meus pais, meus avós, e daí para trás, por todos aqueles que não são afortunados materialmente, ou seja, economizar onde seja possível.
Às vezes pode parecer ridículo ou mesquinho, por exemplo, por exemplo, para quem ganha 1 salário, ver quem ganha 10, barganhar alguma coisa. É mesquinho, é o princípio da coisa ou alguma falta de equilíbrio? Só escarafunchando para saber. Quando a gente passa pela falta de alguma coisa, pode chegar aos 3 pontos: ao equilíbrio, à avareza extrema ou à prodigalidade total. 
O rabino Nilton Bonder tem um livro bem legal, A cabala do dinheiro, que eu preciso reler. Pergunte-me se eu lembro de alguma coisa escrita nele. Necas. Amnésia total. Só sei que gostei tanto que guardei e me apaixonei pelo escritor e me fez começar a refletir sobre a questão: porque a dificuldade de lidar com o dinheiro? Tratamos o dito cujo ora como objeto de desejo (sentimento de ganância) ora com desprezo, e mesmo raiva - vide Shakespeare, em O Mercador de Veneza, que retrata o judeu agiota como vilão. Não sei se é uma criação ou um reflexo da sociedade, mas o fato é que os judeus ficaram rotulados como essas criaturas que só pensariam em dinheiro e isso seria uma coisa ruim. Ora, eles realmente eram banqueiros, fato histórico. E até hoje os bancos não estão nas listas dos nossos melhores amigos. Portanto, temos realmente um problema de imagem negativa.
A psicologia continua não ajudando. Obviamente, se eu for fazer psicanálise, a coisa vai piorar. Imagine o quanto custa uma terapia?!?! Até terminar e se terminar, a possibilidade de guardar algum din-din foi por água abaixo - ou melhor, escoou para o bolso do analista.
Agora - tempo recente - as mulheres são obrigadas a tomar conta de si mesmas. Não têm para onde correr, e se os bancos quebram (olha aí!), se o fantasma da recessão assombra como aconteceu recentemente, como fazer? Não é à toa que no Brasil está todo mundo correndo para o concurso público. É uma possibilidade, mas não é a única.

Mas não era isso que eu queria escrever. 

Dando sequência às arrumações, achei esta 'Dieta do envelope' (Criativa, Abril 2009, por Camila Hessel).

1. Organize uma lista numerada das contas que vc deve pagar no mês, incluindo custos de transporte. (vai ficar difícil - os meus agora são não fixos!)
2. Compre um envelope para cada 1 dessas obrigações (ha! tenho dezenas deles... juntei...)
3. No dia em que receber o salário (daqui a 60 dias, espero...), vá ao banco e retire a quantia necessária p/ quitar todas essas contas. (ahn?)
4. Junte em cada envelope o boleto e o dinheiro que precisa para pagá-lo (hum... e o cartão de crédito? como vou saber quanto é?), arredondando os valores para cima (hiiiiii!). Então, se a conta de luz for R$ 16,30, guarde R$ 17.
5. Ponha os envelopes fechados em uma pasta (essa pasta vai sumir...), ordenando-os pela data de vencimento das contas. O do condomínio que vence no dia 5 deve ficar à frente da mensalidade da academia (que academia?) a ser paga no dia 8, e assim por diante.
6. Agora divida o quanto sobrou (hein? sobrou?) em sua conta-corrente pelo número de dias do mês. Façamos de conta que são R$ 600. Como junho tem 30 dias, o resultado é R$ 20.
7. Trabalhe com essa verba ao longo do mês, sem nunca ultrapassá-la. Está louca para ir àquele show que custa R$ 100? Dê um jeito de ficar 5 dias sem gastar nada, ou passe 10 dias com apenas R$ 10. (ah, é como viajar, a gente calcula X por dia, e vai administrando... no final enlouquece...)

terça-feira, 18 de maio de 2010

Fashion + NYC + Futilidades




Coisas que eu amo: Nova York e bolinhas. Essa moça se chama Lizzie, que eu, não especialista em moda, apenas curiosa, não sei quem é. A foto foi tirada na rua 42, entre a Quinta e a Sexta Avenidas, em Manhattan. Nem me manifesto sobre a roupa (um vestido vintage Dolce & Gabana), porque não tem nada a ver com a minha idade. Acho que ficou bem fofa nela, mas eu adorei as sandálias Valentino).
O site de onde saiu a foto está aí em cima.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Sonia Hirsch

Gosto dela há um tempão. Mas é, por múltiplas razões, todas minhas, um gosto limitado. A principal delas, a maioria dos alimentos ultra saudáveis que ela recomenda não passaria pelo teste do meu gosto. Sou enjoada desde que nasci, mamãe contava. Ela dizia que eu deixei de mamar no peito por volta dos 2 meses: enfiava a cabeça debaixo do braço dela. Não acreditei, mas... seria alguma coisa cármica? Afinal, a gente sempre andou às turras. Porque os meus filhos só largaram o peito por força das circunstâncias. Dizia o meu médico-guru que se não fosse o acidente de automóvel que sofri, sabe-se lá quando seria. 
Outro exemplo é a sopa. Mamãe dizia que eu cuspia a dita cuja na cara dela. E só recentemente passei a tomar, como só recentemente passei a ingerir certos alimentos - por obrigação. 
Donde que quando Sonia Hirsch diz que fortalecem os rins aipo, alho-poró, camarão, carne de carneiro, fígado de galo, mariscos, rins de boi, ovos de codorna e de pomba, sinto muito, mas se não houvesse opção, meus rins iam continuar fraquinhos. Ainda bem que ela fala de outros itens: sal, algas marinhas, feijões, cenoura, nabo (tb ñ gosto, mas...), cogumelos (especialmente shitake), sementes de gergelim, painço (o q é isto?), salsa, cravo-da-índia, nozes, pistache, e carne de porco.
Já o que enfraquece são os excessos em geral - especialmente de sal, açúcar, proteínas animais e atividade sexual -, longos banhos quentes, falta de sono, falta de confiança na vida, ambição desmedida (iiihhhh, esses políticos devem estar todos com os rins fraquinhos, fraquinhos). 
Para limpar os rins, ela recomenda os chás de quebra-pedra, assa-peixe, cavalinha, cana-de-macaco, cabelo-de-milho, e habu. Engraçado é que eu recebi um e-mail falando de outra coisa. Não sei se era salsa. E também não sei qual era a fonte. Acho que tenho um livro sobre ervas medicinais em algum lugar, vou pesquisar. 
De qualquer forma, é bom cuidar da saúde. E já é tarde, estou vendo que falta de sono enfraquece os rins, e não vou dar conta de resolver todas as coisas que preciso se não dormir. Good night, com trilha sonora dos Beatles.

Será que funcionam?

- Regenerador labial em gel da Dermage - Regenerage Lábios


- Regenerage Pós-Depilação, para reduzir pelos


- Corretivo DermaBlend, da Vichy, para cobrir manchas na pele

domingo, 16 de maio de 2010

Miscelânea

Agora me cabe uma responsabilidade maior na tarefa de administrar meu próprio tempo: não tenho mais de me reportar a um "patrão", aposentada que estou, papeis assinados no último dia 10/05/2010. Último dia de "trabalho oficial", dia 30/04/2010. Pensam que estou à toa, quando, na verdade, o que mudou foi o compromisso, e, é claro, a necessidade de se acordar a certa hora. Obviamente, também não faço mais parte de um corpo, sou mais indivíduo do que nunca. 
Mas o que não sabíamos (?) é que a corporação ocupa(ou) tanto espaço, que quando se retira de nossa vida ou nos retiramos dela (oportuno o vocábulo em inglês: "to retire"), imediatamente, como água, outras coisas estão à espreita para ocupá-lo. Seria só eu? Sei que algumas pessoas ficam deprimidas quando se aposentam. Estaria me enganando, talvez porque esteja fazendo um curso de especialização e esteja bastante atarefada?
O tempo - sempre ele - dirá.
A casa, sem novidades, continua de pernas para o ar, situação agravada pela tralha trazida do trabalho. Não pretendo arrumá-la de uma vez. Como tenho de aprender a me administrar e ao meu tempo, isto inclui à minha ansiedade crônica. Uma das coisas que mais atulha a casa são papeis - em todos os seus formatos, livros, jornais, revistas, etc. Vejo, leio, guardo, recorto até um dia. Muitas vezes o objetivo é compartilhar, outras é pela famosa justificativa de meu pai: "pode servir um dia". Só que há uma certa angústia, que não é de hoje, seja pelo tempo, seja pela ideia do consumismo em excesso, de se possuir menos, de se apegar menos, portanto, de uma forma ou de outra, preciso achar o ritmo certo de me organizar.

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